Isso aí rola na rede

Fortaleza virou a Casa de Mãe Joana


Mãe Joana pelo abandono. Ninguem manda, ninguem faz,
E é a própria prefeita que não pára de dar mote pro espírito de humor e crítica
do cearense.
Você acredita que no Carnaval ela se fantasiou de "JOANINHA?
Pois, agora, a cidade foi batizada
como a casa da mãe Joana.
Com o título ” A joaninha e o espírito da cidade”, eis artigo assinado pela prefeita Luizianne Lins (PT) no O POVO desta terça-feira. Confira:

O Carnaval é o momento de os brasileiros soltarem seus bichos. E aparecem muitos: o bicho-de-pé, o bicho-grilo, o bicho-papão… Em Fortaleza não foi diferente. A cidade mostrou que gosta, sim, de Carnaval! E tudo começa um mês antes, com milhares de foliões no Pré-Carnaval.

Foram quase 100 blocos apoiados pela Prefeitura de Fortaleza, da área nobre à periferia. Fantasias e muitas alegrias! Um encontro de gerações, raças, gêneros e classes sociais. O espírito era de felicidade e paz! Todas se confraternizando numa demonstração de que Fortaleza pode ser menos apartada socialmente e viver situações onde as diferenças sejam apenas diversidades da natureza humana, em clima de solidariedade e respeito. Ou seja, o espírito da cidade!

Após sucessivos homenageados, como Luís Assunção (2005), Juca do Balaio (2006), Lauro Maia (2007), Geraldo Barbosa (2008), Humberto Teixeira (2009) e Fausto Nilo (2010), o Carnaval de 2011 intitulado “Lá vai o bloco, vai!”, promovido pela Prefeitura de Fortaleza, homenageou merecidamente o músico Evaldo Gouveia, autor de clássicos como “Que queres tu de mim?”, “O trovador”, “Bloco da Solidão” e tantos outros. O Espírito de alegria e paz marcou os sete polos carnavalescos… E o fortalezense compareceu em peso para brincar o Carnaval! Foram cerca de 500 mil pessoas durante toda a festa. Saímos de um investimento de R$ 550 mil (2004) para R$ 5,5 milhões (incluindo–se o Pré-Carnaval) bem aplicados, numa folia realmente popular! Da Domingos Olímpio à Praia de Iracema, da Messejana à Dona Mocinha, tudo era alegria!

Mas alguém pode estar se perguntando “E a Joaninha?”. A história é a seguinte: a vida sempre me exigiu posicionamentos que me obrigaram a assumir posturas de “ona” -durona, fortona, mandona. E confesso que, muitas vezes, eu queria ser mesmo era uma “inha”. E aí decidi: seria uma “inha”! E como no Carnaval as pessoas soltam seus bichos, também soltei o meu: saí na avenida de joaninha.

* Prefeita Luizianne Lins.

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