Embaixada do Brasil busca brasileiros em áreas atingidas

Cerca de 2.000 corpos foram encontrados nesta segunda-feira no litoral oriental de Miyagi (nordeste do Japão) três dias depois do terremoto, embora a apuração oficial da tragédia se mantenha por enquanto em quase 1.600 mortos e mais de 1.400 desaparecidos.

Mil corpos foram achados na península de Ojika e outros mil na cidade de Minamisanriku na província de Miyagi, segundo informou a agência Kyodo.

Nesta comunidade litorânea, as autoridades ainda não puderam localizar desde a sexta-feira cerca de 9.500 pessoas, a metade da população.

No entanto, alguns meios de imprensa acreditam que é possível que muitos destes desaparecidos fugiram a tempo para a vizinha localidade de Tome, também em Miyagi.


A equipe de plantão do Itamaraty, em Brasília, informou neste domingo que residem em Sendai, uma das cidades mais afetadas pelo terremoto de magnitude de 8,9, entre 15 a 20 brasileiros.

Já em Fukushima, onde está localizada uma grande central nuclear que enfrenta sérios problemas , também atingida pelo sismo e pela tsunami, moram 383 brasileiros, segundo dados do Ministério do Interior do Japão.

Embaixada do Brasil no Japão organiza missões às áreas afetadas pelo terremoto para prestar apoio a brasileiros, informou o site G1 o diplomata Iberê Azevedo Barbosa, que está no país asiático.

Segundo o diplomata, uma equipe já se deslocou neste domingo à província de Ibaraki, a 120 km de Tóquio, onde uma usina nuclear apresentou pane no sistema de refrigeração em decorrência do tremor de magnitude 8,9 que deixou mais de 1.350 mortos.

De acordo com o diplomata, há relatos de brasileiros que estão sem água e luz e que enfrentam dificuldades em contatar parentes no país.

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