Dilma diz que "não é concebível" a ONU reformada sem o Brasil


A presidente Dilma Rousseff disse ontem em Manaus que Barack Obama demonstrou “reconhecimento” ao Brasil durante a visita ao país, no fim de semana. Na ocasião, o americano falou em “apreço” à aspiração do Brasil de se tornar um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. “Não existiria um Conselho de Segurança da ONU reformado sem alguns países como a Índia e o Brasil”, disse Dilma.

“São países grandes, são países continentais considerados grandes forças emergente no mundo. Nós somos hoje a sétima economia. Daqui a alguns anos nós seremos a quinta, a quarta, mas, de qualquer jeito, não é concebível uma ONU reformada sem o Brasil.” Sobre a viagem de Obama ao Brasil, Dilma disse ainda que os dois países têm “posições, em alguns casos, comuns e em outros diferentes”. ‘Somos duas nações que têm que ser tratadas em igualdade de posição.”

LÍBIA
Dilma Rousseff foi a Manaus lançar ações de um programa contra o câncer de colo de útero e de mama. Em rápida entrevista, ela reiterou a posição do Brasil no pedido de cessar-fogo na Líbia. “Essa é a nossa posição desde que nós votamos na ONU. Nós somos a favor de uma solução pacífica lá e, diante de tudo que está acontecendo, é a decorrência normal do que é nossa posição. Não é só nossa nesse caso, é da Alemanha, da China, da Índia e da Rússia.”

Na votação no Conselho de Segurança, na semana passada (17), Estados Unidos e Brasil já tinham ficado em lados opostos. Enquanto os EUA lideraram os dez votos favoráveis aos ataques, o Brasil foi um dos articuladores das cinco abstenções.

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