Coluna do blog

Uma postura lógica
O advogado Régis Albuquerque, patrocinador da causa do vereador Marcílio Gomes, dentre outras colocações que fez para a análise da desembargadora Sérgia Miranda, sugere uma reflexão sobre esta situação: Imaginemos, diz ele, que cinco partidos façam uma coligação para eleger pelo menos um deputado estadual. Aí, o deputado eleito com os votos do somatório da coligação, era candidato único de um certo partido, o PD, pra inventar um novo grêmio político partidário. Ocorre que por sua competência, o deputado tenha sido convidado pelo governador a ser secretário de Estado. Convite de governador é irrecusável, então o deputado eleito vai. Fica a vaga dele na coligação que o elegeu. Pronto: o cara era o único do partido, do PD. O partido perde a vaga? Claro, se for pra pensar que a vaga é do partido. Mas, se for da coligação, a vaga será do segundo mais votado pelo conjunto. Este é um dos fundamentos do advogado que, como muito, entende que uma coligação não acaba imediatamente depois da eleição. Pode até ir cada qual pra sua banda, mas a coligação não se desfará. Quem entende o contrário...bom, aí são outros quinhentos réis.

Gato escaldado
O deputado José Linhares questionou a Bancada Federal, em Brasília, na reunião desta semana, sobre a eleição do novo coordenador e foi informado que logo após o carnaval acontecerá esse processo eleitoral. Ele e outros deputados tiveram emendas suas desviadas para outros lugares sem seu conhecimento e em nome da coordenação. Deu denúncia na Casa Civil.

• produção -
No resumo das mensagens aprovadas ontem na Assembleia do Estado, uma chamou a atenção dos que escutam e leem aquilo que os deputados falam e fazem.

• congratulations -
O deputado Stanley Leão pediu votos de congratulações à TUF-Torcida Uniformizada do Fortaleza (uniformizada e armada) pelos vinte anos de sua criação.

• a ser verdade... -
Tem razão quem botou vidro à prova de bala no gabinete do governador Cid Gomes. Hoje em dia tem que confiar desconfiando. Ainda mais na política.

• tatiando -
Onde ficam as Comissões? Como a gente chega lá? Assessores e titulares continuam buscando achar portas e caminhos das pedras nos parlamentos pela aí.

• tucanos voam - Com o sugestivo título “Definindo desafios, construindo soluções” os filiados ao PSDB cearense reúnem-se hoje, sexta-feira no Hotel Praia Centro das 14 às 19 horas.

• maus na fita -
Quando a Justiça define um mesmo pepino com resultados diferentes tem algo torto, comenta um advogado abismado com as trocas de titulares na Câmara e Assembleia, em Fortaleza.

Prefeito novo
Acrísio Sena, o prefeito de Fortaleza, por ser presidente da Câmara e com a Prefeita de licença tem um pepino pra descascar na interinidade.

• Pssssssssssiiiiiiiu! -
A Lei do Paredão, que proíbe a prática da tara por som alto no meio da rua, votada e aprovada na Câmara que Sena preside deverá ser sancionada pelo próprio, como Prefeito.

• poliglota - Com Hillary Cllinton, Dilma falou inglês, sem intéprete. Com o titular do Quai d’Orsa
y, Alliot-Marie, ontem, no Planalto, falou um bom francês.

• mentirinha -
Ouvi, faz coisa de uns 3, 4 anos que o Governo do Estado teria comprado o prédio do Cine São Luiz. Ontem soube que até hoje não houve assinatura, não houve a compra.

• moção pra lery voltar -
O vereador Tarso Magno (PSL) articula um pedido de moção para o delegado Levy Leal retornar ao cargo de delegado regional de Juazeiro do Norte.

• investigava suquestro de jornalista -
Relembrou que a demissão do Levy teria sido uma retaliação à linha de investigação conduzida no caso de sequestro e tortura do editor do Jornal Sem Nome, Gilvan Luiz.

• em Brasília -
Roberto Cláudio e José Sarto, presidente e vice da Assembleia foram pra reunião da Unale - União Nacional dos Presidentes da Assembleias dos Estados.

Encontro
A reunião da Unale foi a primeira do ano. Acompanhando os dois, seguiu o deputado Carlomano Marques, vice-lider do Governo na casa legislativa.


macariob@uol.com.br
www.macariobatista.blogspot.com

Um comentário:

  1. Esse entendimento segundo o qual, no caso de coligação, a substituição do parlamentar afastado será pelo suplente do seu partido, parece equivocada. Se a coligação é permitida, os votos hão de ser computados como se a "coligação" fosse o "partido" e a substituição há de operar-se como tal. Os votos são da coligação. Os votos são do partido quando ele disputa sozinho. O resto me parece sofisma.

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