Coluna do domingo

E fique na ótima companhia do Claudio Humberto, do Jornal O Estado.

Dilma deve substituir os comandantes militares
Na área militar está definida a substituição dos três comandantes militares. No Exército, um dos mais cotados é o general Antonio Gabriel Esper, atual comandante de Operações Terrestres. Para a Marinha, o mais citado é o almirante Marcos Martins Torres, que, como ministro do Superior Tribunal Militar, tentou impedir, na campanha presidencial, a divulgação do processo da prisão de Dilma Rousseff na ditadura.


A vez de Godinho
Para chefiar a Aeronáutica, o nome mais forte, até agora, é o tenente brigadeiro Jorge Godinho.

Retirada
As representações dos comandos militares vão deixar os prédios que ocupam, na Espanada dos Ministérios. Só ficará o da Defesa.


PMDB, não
Com apoio do PT, Lula quer a permanência do ministro Nelson Jobim (Defesa), mas o PMDB se recusa a adotá-lo como da cota do partido.


Clube da Luluzinha
Com a chegada de Dilma ao Planalto, haverá também mulheres ajudantes-de-ordem e não somente homens, como até agora.


Cardozo ministro é sinal de autonomia de Dilma
Preterido por Lula para assumir o Ministério da Justiça após a saída do ex-ministro Tarso Genro, o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), apesar disso, será o que quiser no futuro governo. E ele quer ser ministro da Justiça. Desapontado, ele acabara de anunciar que abandonaria a vida pública quando a candidata Dilma, num sinal de autonomia, quase desafio a Lula, fez dele coordenador da campanha.


Nada a ver
Dilma tem feito ouvidos moucos à falácia de adversários de que Cardozo, como ministro da Justiça, não “controlaria” a Polícia Federal.

Admiração
Dilma aprecia o desprendimento e a lealdade de José Eduardo Cardozo, um dos “três porquinhos” da sua campanha.

Frota S. Bernardo
A firma faz as contas dos caminhões que sairão do Torto e do Alvorada com a mudança de Lula: pelo menos cinco levarão garrafas vazias...


Lula marca o coldre


Para quem afirmou que não indicaria ministros, e que nenhum dos atuais teria emprego garantido, Lula está se saindo bem. Já emplacou quatro e ainda quer outros dois. Se Dilma bobear, ele chegará a dez.

TAMal
Na sexta-feira (26), passageiros do vôo 3220 da TAM, de São Paulo (Congonhas) para Brasília, não puderam viajar porque... não havia tripulação. E ainda tiveram de ouvir a ironia no sistema de som: “Se algum dos senhores se habilita a pilotar, (o avião) está à disposição...”

Pão de queijo
Tia, mãe, netinho, filha e genro deverão ser só início de uma fieira de hóspedes do Alvorada, se a presidenta eleita Dilma mantiver a tradição mineira de abrigar a parentada e respectivos agregados. É de lei, sô.

Fila de emprego
O ex-diretor da Anac Marcelo Guaranis articula sua volta à agência e, com um padrinho como Guido Mantega, quer a presidência. Mas tem concorrente de peso e cintura: Solange Vieira, presidenta atual.

Serristas insaciáveis
Os tucanos fiéis a Geraldo Alckmin comparam o apetite dos serristas, por secretarias no futuro governo de São Paulo, ao conhecido estilo do PMDB de garantir espaço nos governos que apoia. São insaciáveis.

Duro na queda
O prefeito petista de São Bernardo (SP), Luiz Marinho, “cismou” com a cunhada do presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski: demitiu-a pela segunda vez. Ao tomar posse. Agora, no início do mês.

A volta da grilagem
A paralisia do governo Rogério Rosso, no DF, deu espaço à grilagem de áreas públicas, invadidas para a criação de “condomínios”. Mais um surgiu na altura da QI 27 do Lago Sul: “Estância Quintas da Alvorada”.


Fim da senha bancária
A deputada tucana Maria Lúcia Amary (SP) ironizou a confirmação de Antonio Palocci para a Casa Civil de Dilma: “Ele vai acabar com a burocracia, e o brasileiro não precisará mais de senha nos bancos”.

Pensando bem...
...os traficantes do Rio estão em ponto de bala para a prova de revezamento de morros nas Olimpíadas de 2016.


Poder sem pudor
Capacete autêntico

A visita ao Brasil do presidente do Vietnã, Tran Duc Luong, em 2004, teve um significado especial para o então ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, que visitou aquele país em 2003. De lá trouxe uma ótima recordação: certo dia, quis comprar uma réplica do capacete usado pelos vietnamitas na guerra que venceram contra os Estados Unidos. Mas o guia não deixou, emocionando Aldo com a oferta:
- O senhor merece um capacete autêntico. Lutei na guerra como oficial do exército e faço questão de oferecer-lhe o meu capacete.

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