Língua viperina do PMDB ironiza projeto José Dirceu

Dois congressistas malvados do PMDB desperdiçaram um naco de tempo com a análise da palestra que José Dirceu fez a petroleiros, na Bahia.

Riram muito do trecho em que o companheiro declarou que a imprensa incorre em “abuso do poder de informar”.

Concluíram que o palestrante tem saudades de Cuba.

Foram à gargalhada no miolo da teoria 'Dirceuniana': “A eleição da Dilma é mais importante do que a eleição do Lula, [...] porque a Dilma nos representa”.

Acham que, também para o PMDB, a vitória de Dilma, agora enganchada a Michel Temer, será mais importante que o êxito de Lula.

Não tomaram a sério o pedaço da palestra companheira que soou assim: “Independentemente de nós termos essa coalizão, o PT é a base dela”.

Nesse ponto, um dos pemedebês acionou a língua viperina:

"Ou o Zé quis fazer média com a platéia petista ou a Dilma deve ter informado a ele que vai exigir do PMDB que faça voto de pobreza”.



Vídeo expõe constrangimento de Serra em ato de SE
Conforme já noticiado aqui, José Serra participou, na noite desta sexta (17), de um comício na cidade de Itabaiana, em Sergipe.

A presença de Serra contrastou com uma ausência. Principal liderança do PSDB sergipano, o deputado Albano Franco absteve-se de dar as caras.

Serra foi ao “palanque”, improvisado na corroceria de um carro de som, acompanhado de João Alves (DEM) e Emanuel Cacho (PPS).

Para constrangimento de Serra, Emanuel, candidato ao Senado, injetou Albano em seu discurso. Um vídeo com a fala ganhou a web.

Na peça, Emanuel declara: “Sergipe não pode homologar o que está acontecendo. O seu aliado, Albano Franco, não está no palanque...”

“...O seu aliado, Albano Franco, correu do palanque. A política de Sergipe, meus amigos de Itabaiana, está uma vergonha...”

“...Albano Franco vota em Dilma Rousseff. Vota em Dilma Rousseff, não vota no presidente da República do partiedo dele”.

Contrafeito, Serra cutuca discretamente o ‘demo’ João Alves, como a pedir-lhe que intercedesse para que Emanuel mudasse o rumo de sua prosa.

Alves leva a mão ao ombro do orador. Mas, àquela altura, o dito já não podia passar por não declarado.

Essa passagem do comício, por emblemática, dá uma idéia do drama vivenciado por Serra.

País afora, o presidenciável tucano é alvejado por silvérios de sua coligação.

Excetuando-se Geraldo Alckmin, que abre, em São Paulo, generoso espaço para Serra em sua propaganda de TV, candidatos de outros Estados o escondem.

Alguns, como Albano, levam a traição às rais do paroxismo. Outros, como Emanuel, cuidam de iluminar a tragédia.

Deu no Josias

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