DEU NA FOLHA DE S. PAULO


"Parada de sucessos" da campanha tem releituras de "Rebolation" e Michael Jackson

JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA

O número, o nome e uma música "pop". Essa é a combinação que está garantindo que alguns jingles eleitorais subam à categoria de "hit".

A roupagem eleitoral do "Beat it", de Michael Jackson, usado na promoção do candidato a deputado estadual Lindolfo Pires (DEM-PB), talvez seja o jingle mais comentado hoje na internet.

Como este, não faltam exemplos de campanhas que se apropriaram de sucessos musicais na tentativa de grudar seu nome no eleitor.

Por trás destes verdadeiros "hits" políticos, há filhos de candidatos, bandas de igreja, eleitores-fãs e agências de publicidade. Isso quando não é o próprio candidato o responsável pela criação.

"A autoria você pode dizer: Cândido Vaccarezza", diz o próprio líder do governo na Câmara e candidato à reeleição como deputado federal (PT-SP).

O jingle em questão é o "Maccarezza", uma adaptação do sucesso dos anos 90 "Macarena". Vaccarezza também adotou uma variação do "Rebolation". A versão foi um presente, diz o candidato.

O Dalvesco também "é bom bom bom", afirma uma outra adaptação da música, jingle de Cláudio Dalvesco (PSB), candidato a deputado estadual em SC.

A música foi criada a partir de uma brincadeira entre a filha e o genro do candidato e só foi gravada depois que o genro de Dalvesco estudou a influência da música na propaganda de produtos. Amigos de um grupo jovem religioso fizeram a gravação.

Depois, inventaram o que seria o segundo jingle da campanha: uma versão baiana, inspirada num sucesso de Cláudia Leitte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário