Coluna do blog

Como fazemos no sábado, por ser folga do PEssoal do Blog, publicamos a COluna do Claudio Humberto, do Jornal O Estado.


‘Delicadeza’ de Dilma atormenta os assessores

O “jeito Dilma” de comandar fez vítimas na Casa Civil da Presidência da República, onde seu ibope é baixo, e também no comitê eleitoral. São frequentes as “baixas” na equipe, por alegados motivos de saúde, e três colaboradores estão sob tratamento. Um deles não suportou um insulto dela ao telefone e, durante a ligação, sofreu um derrame. Hoje, está sob cuidados médicos para recuperar os movimentos da boca.



Tosca
Os assistentes não entendem por que tanto estresse, para quem lidera as pesquisas com folga. “Ela é tosca”, define um deles, sob tratamento.



Humilhações
Na Casa Civil, Dilma era temida pela rispidez. Costumava humilhar membros do governo expulsando-os de reuniões coletivas.



Amor de pessoa
Nos corredores do Planalto, servidores homenageavam a “delicadeza” da ex-ministra da Casa Civil chamando-a de “papel de enrolar prego”.



‘Carochinejad’
Ahmadinejad, o porralouca do Irã, não acredita no Holocausto nem no 11 de Setembro. Mas acredita no Lula e no chanceler Amorim.



Argentinos do grupo Macri controlam a Qualix
O grupo argentino Socma (Sociedad Macri), dirigido por Franco Macri, é que controla da Qualix, desde a época em que seu ex- executivo Eduardo Badra distribuía propinas em Brasília, no último governo de Joaquim Roriz, segundo denúncia de uma ex-empregada, em gravação apreendida pela Polícia Federal na operação Caixa de Pandora. Entre os acionistas está o prefeito de Buenos Aires, Maurício Macri.



O filho da estatueta
O Oscar deve estar careca de saber que sem um “bolsa-ingresso” em Hollywood, o fracassado “Lula, o filho do Brasil”, não o leva para casa.



Fica frio
Corajoso, Silvio Santos, ao se encontrar com Lula. Deve ter escondido no bolso uma mezuzá, um espécie de amuleto judaico de proteção.



Sempre ‘voando’
Lula sobrevoou ontem obras em Canoas (RS). Em caso de segundo turno, percorrerá a pé ou de joelhos todo o complexo viário. Ufa.



Para enganar trouxa
O ex-candidato Joaquim Roriz, com primarismo desconcertante, deixou claro ontem, durante coletiva, que sua substituição pela própria mulher é só uma jogada para enganar a Justiça: “Quem vai governar sou eu”.



Mulher-laranja
Não por acaso, uma piada bombou em Brasília, após o anúncio da “desistência” do candidato do PSC ao governo do DF: depois da mulher-melancia e da mulher-melão, Roriz lançou a mulher-laranja.



Culpa pelo impasse
Ao final da discussão sobre a Ficha Limpa no Supremo Tribunal Federal, o ministro Marco Aurélio, apresentou com ironia a solução para o desempate na votação: “vamos chamar o responsável pela não indicação do 11º ministro do Supremo”. Referia-se ao presidente Lula.



De banda
Para justificar que a “imprensa tem lado”, Lula criticou “as duas ou três famílias donas de canais de TV, e as mesmas são donas das rádios e donas dos jornais". O aliado Sarney deve ter assobiado nessa hora.



Urna furada
O governo, que adora uma “consulta popular”, jogou no lixo os 88.894 votos (70%) da enquete no site do MinC indicando “Nosso Lar” para candidato ao Oscar, contra 1% para “Lula, o filho do Brasil”, fracasso de bilheteria, sucesso de aparelhamento e risco de perder de novo.



Zé Dirceu e a ‘vassourinha’
Morreu em São Paulo, terça (21), um janista histórico e primeiro patrão do ex-ministro José Dirceu (Casa Civil): ex-prefeito de Bauru, Nicolla Avallone Jr. empregou Dirceu em seu gabinete de deputado estadual, em 1961. Cassado em 1968, perdeu de vista o ex-empregado.



Só rindo
Tortura no Brasil não se elimina, mas se previne e controla, é o que assume a Comissão Nacional de Prevenção e Controle da Tortura, órgão da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência.



Doce de leite
Provável campeã de votos para o Senado, a veterana jornalista gaúcha Ana Amélia Lemos (PP-RS) é conhecida, na intimidade, como “Mumu”, nome do conhecido e delicioso doce de leite produzido em Viamão.


Pensando bem...
...encalhado no empate, o Supremo inaugurou o “ficha encardida”.


Poder sem pudor
Montaria democrática

Revoltado com o Estado Novo de Getúlio Vargas, instaurado em 1937, o jovem vereador Tancredo Neves decidiu protestar na Câmara de São João Del Rey: afinal, o ditador fecharia câmaras e assembléias legislativas. Mas, enquanto esperava a vez de discursar, um experiente colega ponderou:
- Vamos ver se nós apeia do mesmo lado de amontar...
Traduzindo: para não correr o risco de coice, era melhor descer do cavalo pelo mesmo lado que usou para montar. Tancredo desistiu da valentia. Dezesseis anos depois, seria nomeado ministro da Justiça de Getúlio.

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