Coluna do blog

Sábado, dia de pernas pro ar, que ninguém é de ferro, o Pessoal do Blog ganha o bredo e com sua licença, postamos a excelente coluna do nosso Claudio Humberto do Jornal O Estado.Ele e a história fotográfica do nosso Orlando Brito.


Papel de compadre
de Lula na crise intriga o MP
O Ministério Público Federal está intrigado com a proximidade do advogado Ricardo Teixeira, compadre do presidente Lula, nos vários negócios que resultaram nas denúncias de tráfico de influência envolvendo a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra e seu filho lobista Israel Guerra. Teixeira foi quem indicou o atual diretor de Operações dos Correios, Arthur Rodrigues, personagem da crise.



Ponta do veu
Primeiro, Veja revelou tráfico de influência na Casa Civil para a MTA (empresa aérea) ganhar um contrato de R$ 59,8 milhões nos Correios.



Batom na cueca
Arthur Rodrigues deixou a empresa aérea MTA com a filha e assumiu a diretoria de Operações dos Correios por indicação de Roberto Teixeira.


Compadre do rei
O compadre de Lula tem livre acesso à Casa Civil do Planalto, desde tempos de Dilma Rousseff e Erenice Guerra. Nem se faz anunciar.


Velha praga
Não é novidade a lambança política por bons negócios nos Correios. Basta reler a CPMI, de 2005. Mudam só nomes, empresas e lobistas.



Nas ‘asas’ de Erenice na Chesf e no BNDES
O “avião com porta aberta na Casa Civil e outra no BNDES” – como definiu o consultor Rubnei Quícoli – ficou sem “asas”: o advogado Stevam Knezevic pediu demissão da Casa Civil, no rastro de sua “madrinha” Erenice Guerra. Ela era conselheira do BNDES e também da Chesf, onde estaria “um pleito” de Quícoli. A empresa do Nordeste é uma das maiores geradoras e transmissoras de energia do País.


Bengala
Lula disse ontem confiar “cegamente” em Dilma. Ele também confiou “cegamente” em Dirceu, Gushiken, Freud Godoy, Lorenzetti...



Vitrine
O governo Lula tem mesmo que se orgulhar do programa Bolsa Família: estão aí Erenice e seus parentes que não nos deixam mentir.


Ciranda de pedra
O governo já tem um álibi para explicar o escândalo das duas “mulheres de ferro” da Casa Civil: foi a iraniana Sakineh quem armou tudo.



Crime antigo
O jornalista Joelmir Beting, âncora do telejornal da Band, disse que o escândalo na Casa Civil é a reincidência de um velho crime de autoridades governamentais – o de formação de família.



Faça o que digo
O governo Lula atormentou os servidores, forçando-os a declarar suas relações de parentesco com outros funcionários. Só ontem a Comissão de Ética do governo descobriu que a ex-ministra Erenice Guerra está entre os poucos que sonegaram essas informações ao próprio governo.



Factoide inútil
A “censura” da Comissão de Ética da Presidência, anunciada ontem, é tão tardia quanto inútil. A sanção está revista no decreto 6.029/07, mas só para quem exerce função pública. Não é mais o caso da ex-ministra.


Frei vai à forra
Até frei Beto, ex-aspone de Lula, saiu das sombras e atacou Erenice Guerra. Por quê? Por delegação de Lula, foi ela quem “operou” a dispersão do Planalto da turma de José Dirceu, da qual ele fazia parte.



Diáspora alagoana
Os alagoanos que emigraram para Brasília e São Paulo se deram bem: saíram do Estado que registra a mais baixa esperança de vida (67,6 anos) para onde a expectativa é a maior: 75,8 anos. Dados do IBGE.


Esse Pedro Álvares...
Como a coisa está preta, Lula foi a Belém tentar salvar a petista Ana Júlia Carepa, que tem 40% de rejeição no eleitorado. Não poupou nem os descobridores, dizendo que “eles” (oposição) governaram o país por 500 anos. E que não se pode culpar Ana Júlia por tudo de ruim. Anrã.



Abuso de poder
O Batalhão de Trânsito da PM, tão ausente das ruas do DF, cometeu o abuso de bloquear o estacionamento público do Centro Empresarial Brasil 21, ontem, em Brasília, para uso de evento policial de peritos em crimes cibernéticos. Quem exerceu o direito de estacionar foi multado.



Seu Funéreo
O prefeito Luiz Marinho (PT), que em 2008 aprontou uma quizumba tributária com a falecida, foi à missa de 7º dia da mãe do ministro Ricardo Lewandowsy, em São Bernardo. Deve ter até chorado, coitado.



Sucessão
Primeiro, comissão de 6%, depois Comissão de Ética, aí quem sabe, teremos Erenice Guerra na comissão de frente de escola de samba...


Poder sem pudor
Dentes sacrificados

No governo Geisel, o ministro Mário Henrique Simonsen levou o assessor Ary Pinto para uma reunião, em Nova York, com o ministro da Fazenda do Irã. Ary pediu uísque, irritando o iraniano, um muçulmano radical. Tempos depois, o mesmo Ary foi portador do acordo negociado naquela ocasião, para ser assinado. O iraniano o recebeu com crescente má vontade, até que, chamou o brasileiro de “desgraçado”. Ary fumava seu cachimbo, para manter-se calmo. Mas, ofendido, cravou os dentes no cachimbo com muita força. Exagerou: ao retirá-lo da boca, sua dentadura veio junto.

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