Coluna do blog

CONSELHO E RAPÉ

Quem tem olhos, veja. Quem tem ouvidos escute. O Cara é cada vez mais uma figuraça!

Contra, a favor e muito pelo contrário
Neste momento da vida nacional, refiro-me à campanha política em todo os campos, e aí cabem os proporcionais e os majoritários, os eleitores, prezados eleitores, dividem-se em dois grupos. Num, os que duvidam de tudo. Noutro, os que já não duvidam de nada. Há, porém, os que formam num terceiro grupo, que é onde cochilam com um olho aberto, os que põem os pés nos dois anteriores; duvidam de tudo e não duvidam de mais nada. Os escândalos, os vexames, os mal-entendidos, muito bem-entendidos, as meias-palavras, as agressões, as promessas mirabolantes e os feitos desconhecidos, igualmente mirabolantes, levam o cidadão-eleitor a raciocinar que há mais coisa feia entre o céu, a terra, o rádio e a televisão, do que possa imaginar nossa vã desconfiança. Votar, por si só, seria hoje apenas uma obrigação cidadã, se é que existe cidadania obrigatória. Pronde quer que você procure, uma luz ou uma sombra há sempre uma rasteira pronta, uma pegadinha escorregadia. Por isso, mesmo, e diante da montanha de dinheiro nas ruas das cidades brasileiras, comprando votos, a que a Justiça Eleitoral chama solenemente de captação irregular de sufrágios, os que se aninham no terceiro palanque sonham numa reforma política grave que passa pelo financiamento público de campanha, voto distrital misto e outras mumunhas que os meninos já podem começar a trabalhar, de agora, para burlar se isso um dia acontecer. Ora pois pois.

“Sarney, eles são 17 ex-porta vozes, vivos. Nós, apenas dois
ex-presidentes. Eles vivem mais
que nós. Na outra encarnação,
vamos voltar porta-vozes”.
Lula da Silva, falando a jornalistas.

• Vai ficar.
Celso Amorim, num eventual governo Dilma, ficará mais um pouco à frente do Ministério das Relações Exteriores. O embaixador Patriota, depois de um ano, deverá assumir o posto.

• Carinho.
Lula abraçou um a um os ex-porta-vozes que foram ao Planalto para o lançamento do livro No Planalto, com a Imprensa. Frota Neto e Ricardo Kotsho foram os mais aplaudidos.

• Pareceu mágoa.
O único que não ganhou um abraço nem uma pancadinha no peito foi Cláudio Humberto, o nosso daqui do jornal. Humberto vive pegando no pé do homem.

• Ficante.
Frota Neto, o porta-voz de Ipueiras, foi figura central de acarinhamento de todos. Vai ficar por aqui até o dia 15 de outubro, dividindo-se entre Fortaleza e Brasília.

• Brincadeirinha.
Edilma Neyva, jornalista casada com Wilson Ibiapina, o Piaba de todos nós, apelidou o encontro de jornalistas em Brasília de “Nosso Lar”. – “Tem mais de cino mil anos de jornalismo aqui”, dizia.

• Centenários.
Mauro Benevides (onze mandatos, com um de senador) e Paes de Andrade, outros onze,foram a Mombaça pedir votos pra Mauro, deputado. O canelau contou: cem anos de mandatos.

• Aliás...
Todo ano, no aniversário de nascimento de Paes de Andrade, o dr. Mauro relembra: “Admiro o dr. Paes! Eu era muito menino, já adorava ouvir os discursos candentes do dr.Paes!”

• Caquinha.
A Regional II, da Beira Mar, oficiou ao barbeiro que ajuda na higiene dos pescadores da Colônia, que é pra deixar de fazer barba e cabelo na praia. Atividade honesta, que preserva costumes.

• Caquinha II.
Ameaçaram o senhorzinho de tomarem os equipamentos dele se houver insistência na atividade. Não tem jeito. Sequer aliviam a gente dos bandidos da Beira Mar e... Essa gente só faz... Cê sabe.

macariob@uol.com.br

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