Coluna do blog



Quem é quem no Brasil
Não dá pra acreditar em nada neste país. Se não nas pessoas, nas instituições ou nos políticos, por que acreditar nos partidos políticos, pergunto preocupado. A quem interessaria quebrar o sigilo fiscal da filha do Zé Serra, indago. Quem é essa moça, insisto na pergunta. Que ligação ela teria com alguém que fosse um ficha suja e que valesse a pena investigá-la, pergunto. Teria fundamento alguém divulgar o imposto de renda dela, quero saber. Motivos quais, insisto. Alguma coisa com Daniel Dantas, Cacciolla ou o Mensalão do DEM, insisto. E por que uma coisa feita no ano passado, só agora, quando o pai está mal na fita, vem à tona. Quem me garante que isso não é coisa de tucano. Por que só tucano teve seu sigilo fiscal posto na rua. Por que inventaram quebra de sigilo fiscal da Ana Maria Braga e não disseram mais nada. A Ana Maria Braga, com certeza, ganha muito mais grana que a filha do Zé Serra. Mas, ora diabos, se a filha do Zé Serra, como diz o pai dela, não tem nada com política e é apenas uma trabalhadora mãe de três filhinhos coitados, que teve revólver na cabeça no Chile, causa tanta polêmica. Não acredito na versão tucana, não acredito nas versões da Receita, não acredito em nada disso. Só sei que tudo não passa de uma grande armação e, como toda armação neste País de bandidos, não vai dar em porra nenhuma! Os caras esqueceram que esse marketing valeu pros tempos do Collor. Pra hoje, não. Nem tira da Dilma, nem bota no Serra. Muito menos mexe no Lula. Apenas e tão somente escandaliza inocentes que acham que em algum lugar desta bandidagem tem um anjo. E não tem.

Reclamações

Tenho ouvido gente reclamando a falta de fotossensores móveis nas rodovias do Estado e nas ruas de Fortaleza, pra multar quem ousar etc. e tal., cê sabe. É medo da volúpia da volta pós-eleição.

• O Pacto na prática.
O Pacto por Fortaleza, uma feliz arrumação do presidente da Câmara, ganha aliado na fala do vereador e candidato a deputado estadual Roberto Mesquita.

• No trÂnsito.
Pra Mesquita, quem conhece a cidade é o vereador, daí que o pacto proposto por Salmito Filho poder ajudar na solução de problemas do Trânsito da cidade, que está caótico, afirma.

• Parado no tempo. Afinal de contas, o povo quer saber quando o Castelão vai começar a ser reformado. Muita gente está adiando investimentos em razão dessa loucura, pode...sei lá.

• Mostrando as garras.
“A eleição em Minas Gerais não é um concurso de popularidade dos tempos de Marlene e Emilinha Borba”, de Aécio Neves, defendendo votos para ideias e propostas.

• Quase eleito. Meu ídolo, símbolo nacional do deboche, o palhaço Tiririca, candidato a deputado federal pelo PR em São Paulo, está sendo considerado uma variante do que significou a votação de Cacareco.

• Quem foi. Cacareco foi um rinoceronte do Zoológico paulista, que ganhou tantos votos, há muitos anos, que teria sido facilmente eleito.
• Chance real. Os mais lúcidos e ainda surpresos analistas político-eleitorais acreditam que Tiririca tem grandes chances de chegar à Câmara Federal – e ainda puxar votos para o PR, aquele do mensalão.

• Conversa a três.
Era coisa de meia noite de quinta feira passada, quando postei o que está escrito na cabeça desta coluna no meu blog: www.macariobatista.blogspot.com. De manhã, abri este jornal e vi a coluna do Claudio Humberto. Esta aí...

• Quebra de sigilo pode ser sido obra de tucanos. A investigação sobre a violação do sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do candidato José Serra, atribuída a “aloprados” do PT, pode revelar a surpresa de ter sido obra dos próprios tucanos. Na época, setembro de 2009, havia uma guerra interna pela indicação do PSDB para a disputa presidencial. Aliados de Aécio Neves atribuíam à turma de Serra a produção de dossiês contra o então governador de Minas. E vice-versa.

• Sem retorno.
As sequelas da guerra Serra X Aécio, (continua Claudio Humberto) impediram a aliança entre eles. Veio a vingança: o mineiro deixou o paulista pendurado na brocha.

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