Coluna do blog

Ce bem sabe que sábado e domingo só fica de plantão o chefe. O pessoal do blog fica de folga. A coluna do jornal O Estado, assinada pelo ótimo Claudio Humberto ilustra e enriquece esta manhã.

Contador cobrou
R$ 10 mil para
dar entrevista
O contador Antonio Carlos Atella Ferreira, que acessou os dados fiscais sigilosos de Verônica Serra, filha do candidato a presidente José Serra (PSDB), exigiu pagamento de R$ 10 mil para conceder entrevistas, assim que seu nome foi divulgado pela Receita Federal, na quinta-feira (2). A Band foi uma das emissoras que receberam a proposta, mas se recusou a fazer o pagamento. Perdeu o “furo”.



A origem de tudo
A suspeita é que o falso procurador vendeu os dados fiscais da filha de Serra a pessoas recrutadas em Minas para devassar a vida do paulista.


Mui amigos
O objetivo de quem mandou investigar Serra era “ajudar” Aécio Neves, aparentemente à sua revelia, na disputa para ser o candidato do PSDB.


A ‘vingança’
Dias antes da quebra do sigilo de Verônica, amigos mineiros atribuíram à turma de Serra a tentativa “plantar” falsas notícias contra Aécio.


Ajuda externa
Araponga do antigo SNI do Rio seria o elo entre “clientes” na quebra de sigilo e a quadrilha que prestava esse serviço sujo em São Paulo.


No Pará, craques batem um
bolão na política
No Pará, a política virou uma grande jogada para atletas de futebol. O artilheiro Robson “Robgol” busca a reeleição para deputado estadual. Do seu ex-clube, Paysandu, saíram outros dois: o atual vereador Vandick Lima e Zé Augusto (o conhecido “Zé Doido”), atacante do clube que disputa a série C do Brasileirão. Pelo rival Remo, disputam o ex-jogador Arthur, o “Rei Arthur”, e Landu, atual atacante do clube.



Pior não fica
A classe já tem seu Tiririca: o loquaz e "histriônico" contador da procuração falsa para vazar o sigilo da filha de Serra.


Calaboca
Lula disparou palavrões quando viu na tevê o ministro Guido Mantega (Fazenda) discorrendo sobre quebra do sigilo. Mandou que se calasse.


Vida dura
Se da gripe, da morte e dos impostos ninguém escapa, Cuba tem mais uma fatalidade: os discursos de Fidel Castro. Recomeçaram, na sexta.


Pagando mico
O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), está uma arara: reclamou ao ministro Alexandre Padilha (articulação) que foi induzido a erro (e a um mico histórico) ao dar entrevista jurando ser “verdadeiro” o documento de Verônica Serra autorizando a própria quebra de sigilo.


Bem relaxado
Convenceram o senador Osmar Dias (PDT) de que ele será ministro da Agricultura de eventual governo Dilma, caso perca o governo do Paraná para Beto Richa (PSDB), líder nas pesquisas. Ele acreditou.



Sede ao pote
Brasília anda muito seca, mas não justifica a sede da rapaziada que contratou os shows do programa Virada Cultural, da Secretara de Cultura do DF. Artistas receberam cachês até quatro vezes maior.



Palácio de inverno
A Câmara dos Deputados, que anda mais vazia que porta de cemitério à noite, vai gastar R$ 7,7 milhões com seus copeiros e com os copeiros e cozinheiros da residência oficial do presidente Michel Temer.


Aprendiz de feiticeiro
O governador do DF, Rogério Rosso, aprendeu ligeiro. Mandou abrir licitações nos órgãos Novacap e DER faltando só quatro meses para deixar o governo. Não cuida das atuais e ainda quer começar outras.


Mui querida
O Planalto anda festejando pesquisas internas para o Senado, em São Paulo, que apontam o cantor Netinho (PCdoB) com chances de ser o mais votado, restando a Marta Suplicy (PT) apenas a segunda vaga.


Retrato na parede
A Abin, mais muda que samambaia no brejo, diante de novo escândalo de violação de sigilo, exibe sua “missão” na internet: “desenvolver atividades voltadas para a defesa do estado democrático de Direito.”


Outra batalha
Após inútil inquérito em que denunciou assédio moral do então cônsul-geral no Canadá, Américo Fontenelle, o ex-funcionário Geoges Cunninghan pena há três anos para receber seus direitos trabalhistas.


Sobe!
A candidata Dilma repete e repete o bordão na TV: “o povo vai subir na vida.” Mas não diz quem será o “elevador”: a sufocada classe média.


Poder sem pudor
Guerra das rosas

Sob efeito da sessão solene em homenagem à bossa-nova, o então presidente da Câmara, João Paulo Cunha, afirmou que tudo se resolveria no Congresso e o Brasil melhoraria quando “chegar a primavera”. O líder do PFL, José Carlos Aleluia (BA), inconformado com as manobras do governo e a tentativa de controle da imprensa, espetou:
- Não será a primavera, mas o bom senso para retirar Medidas Provisórias protegendo Henrique Meirelles e tutelando jornalistas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário