Atletas do Ceará e do Santos aderem à campanha de combate ao trabalho infantil


No jogo de hoje, no Castelão, eles exporão cartão vermelho na entrada ao gramado


Um gesto simbólico marcará, na abertura do jogo Ceará x Santos, pelo Brasileirão, na tarde deste domingo (12/9), no estádio Castelão, a adesão dos atletas das duas equipes à campanha Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil. Eles sairão dos vestiários rumo ao gramado vestindo a camisa da campanha e empunharão um cartão vermelho diante das torcidas antes de iniciar o jogo, quando voltarão a exibir seus respectivos uniformes.
A iniciativa foi acertada entre os comandos das duas equipes e representantes da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Prefeitura de Fortaleza e do Ministério Público do Trabalho (MPT). A campanha Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil foi lançada em junho último, por ocasião do Dia Nacional e Mundial de Combate ao Trabalho Infantil (12/6), que teve o jogador Robinho como estrela. Ele aceitou, gentilmente, ser o garoto-propaganda da campanha.
A campanha tem a coordenação do Fórum Nacional pela Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente (Fnpeti) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT). No Ceará, é conduzida pelas diversas entidades governamentais e não-governamentais que integram o Fórum Estadual pela Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente (Feeti-CE), entre elas, o MPT e a SDH, que estarão representados no Castelão, hoje, respectivamente, pelo procurador do Trabalho Antonio de Oliveira Lima, e por Aline Ciarlini.
No ranking nacional, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ceará é o terceiro estado que mais explora a força de trabalho de crianças e adolescentes. No Estado, há 294 mil meninos e meninas (de 5 a 17 anos) em situação de trabalho. Em todo o País, são 4,3 milhões.

Pensxo edu - Se descobrirem a tempo o fato de que o deptuado Ferreira Aragão, aquele do cartão vermelho, pode tirar proveito da história, vão acabar proibindo.

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