Apreendido material irregular contra Tasso



100 mil panfletos e adesivos apócrifos contra o senador Tasso Jereissati foram encontrados em uma gráfica no bairro Vila União

Agentes da Polícia Federal (PF) e fiscais do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) apreenderam, na tarde ontem, 100 mil panfletos e adesivos apócrifos, produzidos com objetivo de prejudicar a campanha do senador Tasso Jereissati (PSDB), candidato à reeleição. A ação conjunta da PF e do TRE-CE cumpriu mandado de busca e apreensão na Printcolor Gráfica e Editora Ltda., localizada no bairro Vila União, em Fortaleza, por determinação do juiz José Edmilson de Oliveira, um dos magistrados responsáveis pela fiscalização da propaganda eleitoral na Capital.

De acordo com o advogado da coligação tucana, Tibério Cavalcante, “fiscais do TRE e policiais federais chegaram à gráfica e constataram que, tanto tinha material difamatório contra o senador Tasso Jereissati, como também adesivos confeccionados na gráfica de outros candidatos a senador, adversários do senador Tasso, sem CNPJ de quem fez, sem CNPJ de quem contratou e sem a tiragem, que são requisitos indispensáveis para material gráfico. Isso tudo foi apreendido e o que está sendo investigado agora, o que vai se buscar, é quem é o responsável por esse material, quem foi que mandou fazer, quem pagou”.

Ainda na tarde de ontem, o representante da gráfica e dois agentes que participaram da operação – um policial federal e um fiscal eleitoral –, prestaram depoimento na sede da PF ao delegado Nelson Teles Júnior. Segundo o delegado, outras pessoas devem ser ouvidas sobre o caso e as cópias dos depoimentos já tomados serão encaminhas ainda hoje à Justiça Eleitoral.

Segundo os funcionários da gráfica, apesar dos 100 mil panfletos foram levados pela PF, outros 100 mil já haviam sido distribuídos. Os funcionários informaram ainda que desconhecem quem tenha encomendado a impressão, mas a gráfica teria recebido cerca de R$ 4 mil de uma segunda gráfica para a confecção do material. As investigações da PF enfocarão a origem do dinheiro utilizado para pagar os serviços da gráfica.

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