Aécio rejeita tese do duelo de popularidade com Lula

Raposa de felpos densos, Ulysses Guimarães ensinou:

“Em política, você não pode estar tão próximo que amanhã não possa estar distante, nem tão distante que amanhã não possa se aproximar”.

Tome-se o exemplo de Lula e Aécio Neves. Momentaneamente distantes na eleição de 2010, observam 2011 com olhos de proximidade.

Na noite desta terça (31), conforme noticiado aqui, Lula rejeitara a idéia de travar, em Minas, uma guerra de popularidade com Aécio Neves.

Nesta quarta (1º), Aécio esta quarta (1º), Aécio ecoou Lula: "A nossa amizade ultrapassou eleições...”

“...Eu e o presidente Lula temos uma visão política muito parecida. Os nossos adversários não são inimigos apenas por estarem no outro campo...”

“...Por mais que alguns dos aliados do presidente queiram transformar isso em uma disputa pessoal".

Na véspera, Patrus Ananias (PT), candidato a vice-governador na chapa de Hélio Costa (PMDB), atribuíra à disputa mineira ares nacionais.

Dissera que as urnas mineiras revelariam "quem tem liderança maior e mais vigorosa", se Aécio ou Lula.

E Aécio: "Acho essa declaração patética, só mostra a fragilidade do lado adversário...”

“...Triste uma candidatura que precisa se esconder atrás de outras lideranças para buscar vencer as eleições".

Diz o borcardo: quando um não quer, dois não brigam. E quando dois não querem? Bem, aí está-se mais próximo de um caso de amor do que de uma refrega.

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