Cals contesta números anunciados por Cid


Tucano afirma que governo Tasso gerou mais empregos que o atual
Ontem pela manhã, o candidato tucano ao governo, Marcos Cals, reuniu-se com representantes da Federação do Comércio do Estado do Ceará (Fecomércio) para receber as propostas sobre as principais demandas do setor terciário. Cals aproveitou o encontro para discordar da informação recém-divulgada de que o governo cidista superou o número de empregos gerados em comparação à gestão Tasso Jereissati (PSDB).

A pauta já foi entregue ao candidato Lúcio Alcântara (PR), nesta última quarta-feira, e a intenção da entidade é entregá-la a todos os candidatos.
O pacote de sugestões foi entregue pelo presidente do órgão, Luiz Gastão. Segundo ele, as propostas surgiram depois de pesquisa com líderes sindicais, afirmando que a principal reivindicação da classe empresarial é a redução da carga tributária, sobretudo, para o pequeno e microempresário, para os quais, alega Gastão, a taxa de impostos encontra-se mais elevada. Gastão explicou ainda que a ideia é elaborar uma revista com o material enviado pelos candidatos e distribuí-la para os empresários do setor.

EMPREGO
Cals, ao receber o documento, prometeu analisar as propostas contidas nele, pois “a ideia é dar incentivo maior a essa área [comércio] para estimular o emprego no Ceará”. O tucano ressaltou que o comércio tem um impacto de 60% no Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviço (ICMS). “Nós vamos analisar a proposta do setor. Entendo que o micro e pequeno empresário são quem criam a maior parte do emprego, por isso, onde pudermos exonerar, seja nos produtos ou impostos, iremos fazer. A ideia é gerar a base de emprego”, alegou.

Ao final, Cals explicou aos jornalistas presentes que, durante a era Tasso, a taxa de ocupação de emprego superou os 4% em relação ao índice nacional, o que contabilizou 71 mil empregos gerados. Na atual gestão, isso chega a 3% da média nacional, mesmo que o índice alcançado seja de 171 mil novos empregos. Segundo ele, os dados precisam ser colocados com “coerência”. O tucano afirmou não ter “nenhuma dúvida” de que haverá segundo turno. “Eu vou para o segundo turno, não sei com quem”, frisou.

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