Para fugir do FBI, americano forja a própria morte no Brasil

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O consulado americano no Brasil e polícia do Rio de Janeiro descobriram, por meio de uma certidão de óbito falsa, que o golpista Osama Mohammed El-Atari tentou forjar a própria morte no Brasil, segundo reportagem do Jornal da Globo.

O americano, filho de jordanianos, começou a aplicar os golpes em 2007. Ele enganava os bancos com documentos falsos para pedir empréstimos. Usando documentos falsos, Atari conseguiu empréstimos em quatro bancos no valor de mais de R$ 100 milhões.

Com o dinheiro, Atari comprou carros de luxo -- um Rolls-Royce de R$ 900 mil e um Bentley R$ 400 mil-- e uma mansão de R$ 7 milhões.

Quando passou a ser cobrado pelas credores, Atari decidiu forjar a própria morte no Brasil, para sair da lista de procurados do FBI.

No Brasil, segundo a reportagem, ele conseguiu a certidão falsa com o médico Paulo Alves Viana e outros dois agentes funerários que autorizaram o falso preso. Eles foram presos. Atari continua foragido.

Os agentes trabalhavam na funerária Rio Pax, envolvida na falsa morte do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem.

Nem

Nem, 33, que é acusado pela polícia de comandar o tráfico na Rocinha, maior favela do Rio, tentou forjar a sua morte em fevereiro, segundo investigação policial.

O enterro no cemitério do Catumbi, mas o plano foi descoberto. Com seis mandados de prisão, ele é réu em vários processos.

Estão sendo investigados o gerente de uma funerária, que enviou o pedido de enterro ao cemitério, e um médico, que assinou o atestado de óbito sem ver o corpo.

O médico foi preso acusado de falsidade ideológica e associação ao tráfico. Segundo a polícia, ele recebeu R$ 150. No falso atestado, o traficante teria morrido na rua Major Rubens Vaz, 170, onde funciona a 15ª DP, que investiga os crimes na Rocinha.

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