Deu no Jornal O Estado


O Lindo e,o suado é Penaforte. A mulher é tiete.

Marco Penaforte critica aliança PSDB-Cid Gomes
A manutenção da atual aliança do PSDB com o governador Cid Gomes equivale a um suicídio para os tucanos. A opinião é do presidente estadual da legenda, Marco Penaforte. “O partido comete um haraquiri político se mantiver a coligação com o governo estadual”, alerta.
Isto porque, segundo Penaforte, o PSDB não tem posição definida dentro da chapa majoritária nem tem participação nas políticas do governo. O dirigente tucano viajou ontem a Brasília para participar da reunião nacional do PSDB que prepara o lançamento da candidatura de José Serra à Presidência, no dia 10 de abril. Penaforte falou ao jornal O Estado no aeroporto Pinto Martins:

[O Estado] Como está o PSDB do Ceará atualmente?
[MARCO Penaforte] Eu nunca vi, em toda a minha vida pública, um nó político tão complexo como o que ocorre hoje no Ceará. Nosso partido, para desatar esse nó, tem que ter muita cautela e paciência, porque existem pensamentos diversificados dentro do PSDB a respeito de como desatar esse nó.

[O E.] O que deve ser feito para desatar esse nó político?
[M.P.] O partido, obviamente, tem que auscultar todas as tendências que existem dentro dele. Algumas coisas são muito claras. Manter uma aliança com o governo do Estado, nos moldes de hoje, significa suicídio político do partido. O PSDB comete haraquiri político, se coligar-se com o Governo do Estado nos moldes de hoje.

[O E.] Que moldes são esses?
[M.P.] Não é uma aliança formal, porque deverá ser uma aliança informal, e porque, de uma forma automática, os nossos parlamentares aprovam todas as medidas que o governo envia para a Assembléia, às vezes com empenho maior do que as próprias bancadas do governo. E não existe uma aliança formal.

[O E.] O que o PSDB não tem no atual governo estadual?
[M.P.] O PSDB não tem uma posição definida dentro da chapa majoritária. Não tem participação nas políticas públicas que são desenvolvidas pelo governo. Manter uma aliança como a atual, no nosso entendimento, é o fim do PSDB no Ceará. Será que é isso que os tucanos querem?


[O E.] O PSDB tem nomes para disputar o Governo do Estado?
[M.P.] Nomes o partido tem, só que eles não foram trabalhados à altura das necessidades, e hoje isso (candidatura própria) já é um pouco tarde. Todas as possibilidades estão postas na mesa, inclusive essa de apoiar o governo do Estado. Nós temos um outro desafio, que é a criação de um palanque forte para o candidato nacional do PSDB.

[O E.] O que tem a ver o palanque com a situação atual do PSDB?
[M.P.] A criação de um palanque forte fala muito a favor da necessidade de uma candidatura própria do partido no Ceará. No caso de uma aliança com o governo do Estado, negociar a questão desse apoio como uma condição fundamental para o PSDB coligar-se. O mais importante para o Ceará, agora, é a Presidência da República.

[O E.] Por que a candidatura presidencial é importante para o Ceará?
[M.P.] O Ceará viveu sete anos de seca durante o governo federal do PT. Do governo Lula, nós só temos falação. Todos os grandes projetos, da siderúrgica à refinaria, não passaram do chão, está tudo na terra. São promessas inauguradas, e a gente, todo dia, vê os desmentidos, um deles do presidente da Petrobras, e constantes reduções de verbas.

[O E.] O governo do PT não deu nada para o Ceará?
[M.P.] Repito que foram sete anos de seca do governo federal para o Ceará. Para nós, a questão presidencial é muito importante para o Ceará. É importante ter o governo do Estado, mas mais importante ainda é ter um governo federal que ajude o Ceará, como fez, por oito anos, o governo Fernando Henrique Cardoso.

[O E.] Há ainda condição de o PSDB lançar candidatura própria?
[M.P.] No momento isso ainda está indefinido. Mas, se acontecer, não há dúvida de que um candidato lançado com o apoio do senador Tasso Jereissati é muito importante. Com o apoio do Tasso e do presidenciável José Serra, o PSDB no Ceará terá muita chance de conseguir uma vitória.

[O E.] Quando o PSDB cearense resolve se terá ou não candidato?
[M.P.] Já era para ter tomado essa decisão. O fator que nos impediu de lançar uma candidatura própria foi exatamente o nó de que falei. No momento, o partido ainda não tem candidato, mas alerto que as próximas semanas serão muito importantes para se trabalhar essa decisão, que está aberta.

Penso eu - O senador Tasso não deve saber que esta é a opinião do Presidente do time dele, a tucanagem explícita. Penaforte até pode ter opinião, mas quem manda é o Bonitão.

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