Saudades do Catunda

A luta do companheiro Catunda Rezende, jornalista e diplomata,na Embaixada do Brasil em Honduras tem sido grande. Ces lembram que desde aquele primeiro instante da chegada do Zelaya por lá, vinhamos tendo contato, interrompido com o corre-corre do querido amigo nascido na não menos querida Crateús. Catunda deu notícias agorinha, depois que cutuquei: EI, onde que ce anda que estamos com saudades. E ele respondeu:

Caro Macario,

Grato pela mensagem. Meu telefone celular é 504 - 99xxxxx. As coisas aqui parecem estar na fase final, pois o Presidente Zelaya já anunciou que no da 27 ele sai da Embaixada para um asilo político ou para permanecer em Honduras e ficar à disposição da Justiça. Ele diz que nada tem a temer. No momento, estou fazendo um rodízio de 24 horas, na sede ainda cercada, com outro funcionário.
Atualmente, só há onze pessoas dentro da Embaixada, sem contar com este seu amigo ou o colega José Wilson, com quem me revezo no trabalho. Em meus dias de plantão domiciliar, trato, em minha casa, de assuntos de cidadãos brasileiros e da administração do Posto. Enfim, tem sido uma dura experiência, mas prestes a terminar.
A boa novidade é que fui removido para a Embaixada do Brasil em São Domingos, que será meu último posto antes da aposentadoria. Felizmente, apesar da proximidade, o país vizinho não sofreu danos com o terremoto no Haiti, realmente uma tragédia impressionante. No entanto, desde a República Dominicana, no que me for solicitado pelo Itamaraty, estarei pronto para dar minha pequena contribuição de trabalho àquele país tão castigado. O Embaixador em São Domingos é um colega de turma e velho amigo há mais de 33 anos. Partirei definitivamente de Honduras em 1 de fevereiro. Creio que em março darei uma passada em Fortaleza, pois estou há bastante tempo sem gozar férias.
Diariamente vejo os jornais de nosso querido Ceará pela internet e, lógico, nunca deixo de ler sua gostosa coluna no O Estado.
No mais, abraço saudoso na turma boa do Comitê e grato pela solidariedade de sempre.

Forte abraço,

Catunda

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