Foram quatro assaltos contra PMs registrados em menos de 24 horas na Capital
Por Mara Rodrigues
e Deborah Milhome
Especial para O Estado
O Comando da Polícia Militar do Ceará já possui suspeitos de três dos quatro assaltos contra policiais militares ocorridos na noite do último domingo. A informação foi repassada pelo relações públicas adjunto da PM, major Alberto Tavares, ao Jornal O Estado, na noite de ontem. Os nomes, a quantidade de suspeitos e quais os casos em que eles figuram como acusados não foram revelados para não atrapalhar as investigações. Ninguém foi preso.
Os casos estão sendo investigados através de um Inquérito Policial Militar (IPM) e nas delegacias dos bairros onde os crimes foram praticados.
As ações contra os policiais aconteceram num período entre 10 e 22 horas do domingo. Pela manhã daquele dia, três policiais do Ronda do Quarteirão foram assaltados na Praça do Conjunto Polar, no bairro Vila Velha. Os PMs foram abordados por dois homens armados de pistola, que chegaram em uma motocicleta. Eles fugiram levando duas pistolas e coletes.
De acordo com o major Alberto, outra ação aconteceu no bairro Henrique Jorge. “Os bandidos estavam fugindo de um assalto em Iparana, em Caucaia, e queriam mudar de veículo. Foi quando se depararam com o major Farias saindo de casa com seu veículo”. O sub-tenente identificado como Arlenilson, que estava perto, viu a ação e reagiu sendo alvejado com pelo menos quatro disparos. Ele foi levado ao IJF e não corre risco de morte. Eles levaram as armas dos policiais.
COINCIDÊNCIAS
Já no Pici, um soldado da Polícia Militar também foi assaltado ao sair de casa, ontem à noite. O bandido levou a moto do policial e uma arma.
Na noite de domingo, o comandante da Academia da Polícia Militar, José Maria Soares, foi abordado por dois homens em frente à sua residência, no bairro Cidade dos Funcionários. Os bandidos anunciaram o assalto e o coronel reagiu. Um dos três filhos dele, identificado como David Soares levou um tiro na coxa, foi levado ao Instituto Doutor José Frota (IJF), no Centro e passa bem. O caso será investigado também pelo 13º Distrito Policial (DP), na Cidade dos Funcionários.
O major Alberto Tavares considerou os quatro assaltos como “infelizes coincidências” e afirmou que os policiais fizeram o que tinha que ser feito, exceto nos assaltos em que tiveram reações por parte dos policiais. “Vale lembrar que em três casos, os policiais estavam a paisana”, revelou.
Falou ainda que não atribui os assaltos a uma crescente na violência. Para ele, existem épocas em que os assaltos são mais frequentes.
Penso eu: Sugestão do blog a segurança da segurança; manda pegar o pessoal em casa, em onibus especial e só no trabalho recebe a arma para ir à guerra. Sai mais barato e fica mais seguro pra gente.
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