Deve ser horrivel viver num país sem nenhuma esculhambação


NA LIXEIRA, UM LEITOR DE CÓDIGO DE BARRAS IDENTIFICA A GARRAFA E EMITE O TIQUETE, QUE É TROCADO POR DINHEIRO.

Ficaria muito rico o camarada que, se fosse possível, tirasse dos lixões espalhados pelo Brasil as milhões de toneladas de lixo plástico e levasse para vender em Copenhague. A Dinamarca é o país pioneiro na preocupação com o detritos que agridem a natureza. Há cinqüenta anos o governo incentiva a população a não misturar o lixo orgânico com as embalagens não biodegradáveis. Hoje a coisa mais comum é ver nos supermecados maquininhas como essa aí da foto. O consumidor deposita em uma janela uma garrafa plástica, por exemplo, com o código de barras para cima. Um leitor eletrônico vê em qual categoria se enquadra o material devolvido e, no mesmo instante, emite um tíquete com o valor a lhe ser pago pelo zelo. Depois é só passar no caixa da loja e trocar o recibo por dinheiro. Para seu conhecimento, uma garrafa pet de refrigerante vale quinze coroas dinamarquesas, o equivalente a aproximadamente sessenta centavos de real. (Orlando Brito, de Copenhague)

Penso eu: Orlando Brito fez essa foto com o texto para o blog do Claudio Humberto. Orlando Brito é foto-jornalista e, o que é mais importante pra mim: É meu amigo faz cento e trinta e oito anos.

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