Comunistas descartam cisão com Cid em briga pelo Senado

A base governista já fechou questão sobre o apoio à candidatura do deputado federal Eunício Oliveira (PMDB). Porém, PT, PSDB e PCdoB degladiam-se para conseguirem o aval

O presidente do PCdoB cearense, Carlos Augusto Diógenes – o Patinhas, afirmou, em entrevista ontem ao O Estado, que os comunistas participarão da aliança pela reeleição do governador Cid Gomes (PSB), independente das definições sobre a disputa pelas duas vagas do Senado Federal.

A base governista já fechou questão sobre o apoio à candidatura do deputado federal Eunício Oliveira (PMDB). Porém, PT, PSDB e PCdoB degladiam-se para conseguirem o aval de Cid e lançarem-se na disputa pela outra vaga. Os petistas especulam o ministro José Pimentel (Previdência); os tucanos o já senador Tasso Jereissati e os comunistas o deputado federal Chico Lopes.

Segundo ele, conversas com o próprio governador já aconteceram e, agora, os diálogos dão conta de qual partido ficará com a vice-governadoria. Hoje, o posto é ocupado por Francisco Pinheiro, do PT. “Estamos vendo como participaremos da chapa majoritária. Pensamos na vice e no Senado”, pontuou.

Patinhas comemorou o resultado da pesquisa DataFolha divulgada semana passada. Cid chegou a ser citado por 53% dos entrevistados como a melhor opção de candidato. Para o líder do PCdoB, isso retrata como os projetos governistas estão sendo bem avaliados pela população. Por conta disso, ele prevê vitória logo no primeiro turno. “Acredito que nada vai empatar a reeleição, porque tudo está do lado do governador”, analisou.

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Além de Chico Lopes para o Senado, outro nome sondado no partido para a briga de 2010 é o de João Ananias. Deputado estadual licenciado para comandar a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), ele deve concorrer a uma das 22 cadeiras da Câmara Federal.

Conforme o presidente, o PCdoB lançará cinco representantes para a disputa. Já para a sucessão da Assembleia Legislativa, serão 25 candidatos. Atualmente, a legenda tem apenas Lula Morais em cumprimento de mandato. “Queremos formar, no mínimo, dois federais”, adiantou.

As definições finais serão tomadas nos dias 30 e 31 de janeiro, quando o diretório estadual da sigla reúne-se para debater alianças e fazer uma revisão das ações protagonizadas pelo eleitos em 2006. “Aí, teremos tudo fechado e confirmaremos ou não se lançaremos mesmo o Chico ao Senado”, citou.

Do Jornal O Estado
Por Tarcisio Colares - Do Pessoal do Blog no Aeroporto Pinto Martins

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