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Sorteio dos grupos: está chegando a hora de torcer

Ainda faltam quase 200 dias para a abertura do Mundial, mas a seleção brasileira vai precisar de muita torcida já na sexta-feira que vem. Dentro de uma semana, a Fifa realiza o sorteio das chaves da Copa, numa cerimônia marcada para a Cidade do Cabo, a mais bela cidade sul-africana (na foto acima, o palco da festa, mostrado à imprensa nesta quinta-feira). O Brasil é um dos favoritos à conquista da taça, mas ainda assim tem motivos para se preocupar - o sorteio pode ser perigoso.

A primeira etapa do processo acontece na quarta-feira, quando serão conhecidos os cabeças-de-chave da competição. O Brasil e mais cinco seis campeões mundiais deverão estar na lista, junto com a anfitriã África do Sul. Completaria a lista a Espanha, atual campeã europeia e líder do ranking da Fifa. Isso garante que o Brasil e as outras superpotências - Itália, Argentina, Alemanha, França e Inglaterra - não se enfrentem logo na fase inicial.

No dia do sorteio, as cabeças-de-chave ocuparão o primeiro conjunto de seleções. O conjunto seguinte será formado pelas demais seleções europeias. O terceiro é composto por africanos e sul-americanos e o quarto, por asiáticos e norte-americanos. Cada grupo é formado por uma seleção de cada conjunto. Alguns critérios adicionais impedem, por exemplo, que uma seleção sul-americana enfrente outra da mesma região na primeira fase. Uruguai, Paraguai e Chile, portanto, estão fora do caminho do Brasil.

Simular as possíveis combinações de grupos pode assustar até o mais otimista dos torcedores. A seguir, dois exemplos de grupos perigosos, que poderiam até significar uma eliminação precoce na Copa:

Brasil, Holanda, Camarões, México: Os holandeses se classificaram com facilidade ao Mundial e têm uma geração talentosa; Camarões é o grande time africano; o México vem incomodando a seleção brasileira nos últimos anos.

Brasil, Portugal, Costa do Marfim, Estados Unidos: A seleção lusa tem simplesmente Cristiano Ronaldo; a marfinense, Drogba, Toure e Eboue; os americanos são os atuais vice-campeões da Copa das Confederações.

Essas possibilidades preocupam, mas tratam-se dos piores cenários possíveis. O Brasil poderia cair num grupo com Grécia, Argélia e Nova Zelândia, por exemplo. E aí reside uma outra preocupação, totalmente diferente: enfrentar uma chave fácil demais pode significar um início de Copa com ritmo de treino, sem grandes desafios que preparem o time para as etapas eliminatórias.

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