Em julho, o Ceará foi responsável pela criação de 9.523 empregos formais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira, 18, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Este foi o segundo melhor resultado da série histórica do Cadastro, inferior apenas ao ocorrido em 2008 (10.629) e o segundo maior saldo da Região Nordeste.
Tal desempenho foi proveniente da expansão do emprego, principalmente, nos setores da indústria de transformação (3.357), construção civil (1.921), além dos serviços (1.830) e agropecuária (1.021). Dentre os subsetores, destaca-se a geração de empregos na indústria calçadista (1.919) e nos serviços médicos e de odontologia (1.087).
Para o diretor de Estudos e Pesquisas do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Júnior Macambira, o mês de julho "reflete uma tendência de recuperação do emprego com carteira assinada, sobretudo pela retomada do crescimento verificado na indústria de transformação, que respondeu por 35,25% do total de oportunidades geradas. Ademais, o mês em análise foi positivo para a maioria das atividades econômicas, à exceção do extrativismo mineral, apresentando ligeira queda no saldo do emprego. De maneira sintética, os resultados apurados pelo Caged revelam o bom momento do mercado de trabalho cearense", destaca.
Acumulado do ano
Nos sete primeiros meses do ano, segundo dados do Caged, o Ceará foi responsável por 14.696 empregos formais, destacando-se como o segundo melhor resultado da Região Nordeste.
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