Pesquisa apresenta 24 mil novas oportunidades de empregos na RMF

A ocupação apresentou o primeiro resultado positivo do ano, com variação mensal de 1,7%. Foi estimado o contingente de 1.468 mil ocupados, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), 24 mil a mais do que em maio de 2009. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), da RMF, referente ao período de junho de 2009, realizada por meio de uma parceria entre o Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), SINE/CE e a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) e Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).
A elevação da ocorreu em todos os setores de atividade econômica analisados, notadamente no comércio e serviços, com a geração de 9 e 8 mil postos de trabalho, respectivamente. A indústria local gerou 3 mil ocupações, em junho, e a construção civil, 1 mil. Estimaram-se 260 mil trabalhadores na indústria de transformação, 75 mil na construção civil, 299 mil no comércio e 672 mil nos serviços, em junho. Esta ampliação, no entanto, não foi suficiente para absorver os 26 mil trabalhadores que entraram no mercado de trabalho em junho, o que ocasionou a incorporação de 2 mil pessoas à condição de desemprego.
A taxa de desemprego chegou a 12,4% da População Economicamente Ativa (PEA), em junho de 2009, apresentando relativa estabilidade em relação às taxas de abril (12,6%) e maio de 2009 (12,5%). O número de pessoas desempregadas foi estimado em 208 mil. O desemprego declinou entre os homens, de 11,4% para 11,0%, sustando a tendência de alta observada desde janeiro de 2009, e manteve-se relativamente estável entre as mulheres, passando de 13,8% para 13,9%.
Entre os jovens de 18 a 24 anos, a taxa de desemprego foi de 23,6% para 23,2%, a menor taxa do ano, e, ainda mais fortemente, para os adultos de 25 a 39 anos, que diminuiu de 11,5% para 10,7%. No segmento de 40 anos e mais de idade a taxa elevou-se de 5,4% para 6,0%. A taxa de desemprego diminuiu entre os chefes de domicílio, de 7,0% para 6,5%, e mostrou-se praticamente estável entre os demais membros, passando de 16,6% para 16,7%, no período em análise.
Ressalte-se que pela segunda vez no ano, o emprego assalariado apresentou variação positiva, com adicional de 2 mil empregos, totalizando 857 mil empregados. Isto decorreu de acréscimos no assalariamento do setor privado (5 mil), posto que a pesquisa captou redução no emprego público (-3 mil).O incremento no assalariamento do setor privado é conseqüência das contratações com carteira assinada (6 mil), na medida em que houve decréscimo no número de empregados sem carteira (-1 mil).

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