O julgamento de Ronaldo no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) será realizado na próxima terça-feira, 26 de maio, às 17 horas. O atacante do Corinthians foi denunciado pelo puxão de cabelo no volante Fahel na partida contra o Botafogo, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.
Enquadrado no artigo 250 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (ato desleal), Ronaldo pode pegar até três jogos de suspensão no Campeonato Brasileiro.
Contudo, a favor de Ronaldo, conta seu histórico - é réu primário e nunca foi expulso em partidas do Campeonato Brasileiro - e o fato do próprio Fahel, vítima do puxão de cabelo, ter avaliado o fato como um lance normal de um jogo.
Penso eu: Gostaria de pedir aos bloguistas destas mal traçadas linhas para fazerem um raciocínio comigo. Respondam, por favor, a si próprios a essas perguntas: 1) Alguma vez o resultado de um jogo de futebol foi modificado tomando por base imagens da televisão? 2) um impedimento mal marcado por acaso resultou, ou influenciou uma sentença tal que interferisse no jogo jogado ou mudasse o resultado no tapetão? 3) um puxão de cabelo, uma dedada, um xingamento de pé de ouvido, registrado em campo, o que ocorre aos milhares todo dia, no mundo inteiro, pode ser julgado por imagens de televisão? 4) já viu gol legítimo, anulado pelo juiz ou pelo bandeira, valer de alguma coisa depois de passar bilhões de vezes na televisão? 5) Esse julgamento que querem fazer do Ronaldo Nazário, tem validade jurídica, se os outros casos aí expostos jamais aconteceram?
Historinha – Uma vez, jogando futebol de salão na Sobral do meu tempo (esta sim, existiu) tinha um cara em campo que tava acabando com o meu time, os Anjos. Numa passagem dele perto da minha área (eu era um bom goleiro) perguntei se ele podia perguntar pra santa mãezinha dele se topava uma saidinha comigo. O cara aloprou. Virou a mão no meu pé-d’ouvido. Cai gritando. O cara foi expulso. Ganhamos o jogo. Se tivesse televisão, quem seria punido? Gente futebol sem catimba é namoro sem agarra-agarra. Tem sal, não.
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