Do COluna de PApel do Jornal O Estado=Ce



Atlanta (Georgia)USA= 18 graus. Fico pensando aqui enquanto não desço pras Bahamas
O AMOR está no ar (Love is in the air)
O Homem, até os 20 anos: se equipara ao Avião de Papel. Apenas vôos rápidos, de curto alcance e duração. Dos 20 aos 30: se equipara ao Caça Militar. Sempre a postos, 7 dias por semana. Ataca qualquer objetivo. Capaz de executar várias missões, mesmo quando separadas por curtos intervalos de tempo. Dos 30 aos 40: Aeronave Comercial de vôos internacionais. Opera em horário regular. Destinos de alto nível. Vôos longos, com raros sobressaltos. A clientela chega com grande expectativa; ao final, sai cansada, mas satisfeita. Dos 40 aos 50: Aeronave Comercial de vôos regionais. Mantém horários regulares. Destinos bastante conhecidos e rotineiros. Os vôos nem sempre saem no horário previsto, o que demanda mudanças e adaptações que irritam a clientela. Dos 50 aos 60: Aeronave de Carga. Preparação intensa e muito trabalho antes da decolagem. Uma vez no ar, manobra lentamente e proporciona menor conforto durante a viagem. A clientela é composta majoritariamente por malas e bagulhos diversos. Dos 60 aos 70: Asa Delta. Exige excelentes condições externas para alçar vôo. Dá um trabalho enorme para decolar e, depois, evita manobras bruscas para não cair antes da hora. Após a aterrissagem, desmonta e guarda o equipamento. Dos 70 aos 80: Planador. Só voa eventualmente e com auxílio. Repertório de manobras extremamente limitado. Uma vez no chão, precisa de ajuda até par voltar ao hangar. Após os 80: Modelo em escala. Só enfeite.

“A inveja de muitos anuncia o merecimento de alguns.”
E nem precisa disso. Vai trabalhar vagabundo.

Local do encontro (nota da foto)
Como já disse a FIFA fara um encontro anual neste hotel, o Atlantis,em Nassau, nas Bahamas. A reunião começara depois do anuncio das cidades brasileiras que sediarão a Copa 2014. Diaria media do estabelecimento: US$560 dolares o casal.
De olho no lance
O governador Cid Gomes e a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, terão novo encontro de trabalho nesta semana. Vai ser a partir das 9 horas, de quinta-feira, na Residência Oficial, no bairro Aldeota.

Prancheta do Castelão
O papo dos dois será um sobre os preparativos de Fortaleza para a Copa 2014. Na prancheta das discussões, obras do estádio Castelão e reforma do estádio Presidente Vargas, o Transfor, Metrofor e outras providências necessárias para que a cidade seja escolhida subsede do certame.

Domingo
Como todo mundo sabe, e por isso estou nos Estados Unidos a caminho das Bahamas, para Nassau, no próximo domingo, a CBF fará a escolha das subsedes da Copa 2014. A expectativa é de que Fortaleza esteja entre as escolhidas.

Primeiro patrocinador
A Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, ganhou seu primeiro patrocinador nacional. Trata-se do banco Itaú, que assinou contrato junto à Fifa na cidade do Rio de Janeiro.

Iniciativa privada
Fernando Chacon, diretor de marketing do Itaú; "É uma oportunidade de participar de um processo de desenvolvimento do País e isso vai muito além de uma oportunidade de divulgação de nossa marca."

Tudo por 2014
A CBF pretende construir um complexo esportivo associado ao museu da entidade até a Copa do Mundo de 2014. O projeto será apresentado no dia 4 de junho em uma cerimônia com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governardor do estado, Sérgio Cabral Filho.

Lua e a FIFA
"Enquanto o presidente Lula está mais preocupado com a mobilidade urbana, para a Fifa o ponto mais sensível é o sistema aeroportuário e a malha aérea", comentou Orlando Silva.

Orlando Silva canta
Na opinião do ministro ao mostrar para o mundo a capacidade do Brasil realizar um evento da dimensão do Mundial de futebol, a Copa ajudará a tornar o País uma referência para negócios.

Guardar para nao faltar
Outro benefício é a chance de modernizar o futebol no Brasil, aumentando a participação da bilheteria nas receitas dos clubes, hoje formadas basicamente pela transferência de jogadores.

Compromisso
Os contratos entre a Fifa, governos estaduais e prefeituras das doze capitais escolhidas para sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014 não vão contemplar apenas as rigorosas exigências da entidade.

Papo cabeça
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está conversando com os cartolas do futebol mundial para incluir também os compromissos assumidos pelos estados e municípios perante o governo federal para a realização do evento.

Uma conversa com o Ministro Orlando SIlva

Quando o planejamento vai começar a andar?
Como o futebol tem peso elevado aqui, existe muita ansiedade quanto à preparação das cidades candidatas a sediar os jogos. São 17 cidades disputando 12 vagas. A disputa é tão acirrada que a Fifa decidiu fazer os jogos em 12 cidades e não em dez, idéia inicial. Acordo de cooperação firmado ano passado entre o Ministério dos Esportes, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), cujo presidente, Ricardo Teixeira, também preside o Comitê Organizador, e a Associação Brasileira da Indústria de Base (Abib), permitiu mapear as demandas de investimentos em infraestrutura nas 18 cidades candidatas - agora são 17 - e levantar os projetos já contratados, em execução, os que estão prontos mas sem financiamento, e os projetos necessários e ainda não elaborados. Identificamos as demandas de infraestrutura e as soluções.

E qual a conclusão?
Esse material ficou pronto no final de março, coincidindo com a data em que a Fifa anunciaria as cidades-sede, o que foi adiado para o final de maio. Aguardamos a Fifa anunciar as escolhidas para entrarmos na fase dois: a pactuação entre os governos federal, dos estados e municípios onde os jogos vão acontecer. Será firmado um pacto para que sejam criadas as melhores condições possíveis para a realização da Copa.

Já existe uma data marcada para essas conversas?
O presidente Lula vai convidar a Brasília os prefeitos e os governadores das cidades-sede para, junto ao governo federal, definir uma matriz de responsabilidades - quem fará o que, com recursos de quais fontes e "x" prazos. Essa fase, a etapa dois, será a chave, pois as tarefas do setor público no evento serão divididas entre os três níveis de governo. Isso é tão importante que propusemos à Fifa incluir esses compromissos no contrato que assinará com as cidades, onde estarão as exigências todas. O objetivo é evitar o empurra-empurra ocorrido nos Jogos Pan-Americanos. Um ano antes do Pan a gente via que a prefeitura do Rio de Janeiro - isto não é nenhuma crítica, mas aconteceu - protelava decisões, o governo do estado protelava decisões de coisas que tinham de ser feitas e entregues em data marcada. Vivemos uma fase na qual o governo bancava ou naufragava.

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