O trem virou bomba

SINDICALISTAS CRITICAM

PARALISAÇÃO DE TREM

“Estamos com uma bomba relógio ligada para disparar na próxima semana”. Foi o que afirmou na audiência pública de hoje, 27, o superintendente técnico do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), Francisco Pessoa de Araújo. Ele disse que está preocupado com a possibilidade de tumulto no terminal da Parangaba no próximo domingo, dia 3 de maio, com a paralisação do Trem Metropolitano de Fortaleza que circula da estação da Parangaba até a estação João Felipe, atendendo 15 mil pessoas diariamente.

Francisco Pessoa declarou que o terminal da Parangaba não comporta nem o volume atual de transporte. “Vamos colaborar como a prefeitura e o Metrofor, mas não estamos tranquilos. O ideal seria que o atendimento fosse pulverizado, sem penalizar as pessoas que vão ao Centro”, defendeu.

O secretário do Sindicato dos Metroviários Joaquim Helenio criticou a diretoria do Metrofor pela falta de diálogo. ”Os trens vão ficar parados por 18 meses. A população de Fortaleza também será prejudicada, pois serão necessários pelo menos, mais 50 ônibus circulando nas ruas, aumentando ainda mais o caos no trânsito da cidade”, denunciou.

AÇÕES - O presidente do Metrofor, Rômulo dos Santos, afirmou que a paralisação se faz necessária para dar continuidade às obras ao longo da avenida José Bastos. “Para amenizar os transtornos aos usuários, nós vamos reduzir, a partir da mesma data, em 50% o valor da passagem na Linha Sul. Desta forma, o usuário passará a pagar R$ 0,50 pelo bilhete inteiro e R$ 0,25 pela meia passagem na Linha Sul”, explicou. O trem sairá da Estação da Vila das Flores e seguirá até a Parangaba, de onde retornará para Pacatuba.

O presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondim, afirmou que a Prefeitura está fazendo o possível para minimizar os transtornos. “Estamos avaliando as condições do entorno do terminal da Parangaba. Há possibilidade de empregarmos uma reengenharia de trânsito na região para minimizarmos os efeitos”, afirmou

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